Lilypie Baby Ticker

29 novembro, 2005

Contagem decrescente

Estamos em contagem decrescente, eu e o bebecas. Vai Segunda-feira para o infantário pela primeira vez. Acho que fiz bem tê-lo colocado nesta ama, o que ajudou a fazer a transição. Já não chora qd lá fica, há dias que resmunga qd o passo para o colo dela, mas, graças a Deus, já não chora. Estou expectante quanto à reacção dele. É uma prova para ele e para mim, que tb estou habituada a tê-lo por casa, a brincar com os Legos ou Megablocks, ou entretido com as mesas de actividades enquanto ouve música no portátil da mamã, ou ainda qd decidi andar atrás do Zarquito, o nosso lindo Cocker Spaniel, que percebeu que a vida tranquila dele acabou qd o bebecas começou a andar. Como é uma criança que interage mt, confesso que qd está na ama, me faz confusão não o ver a correr pela casa a fazer sermões aos peixes, a palrar sem parar, e a experimentar a voz aos gritinhos, graças a Deus não são estridentes! Vou levando um dia de cada vez, mas a ansiedade relativamente a 2ª está a aumentar.

28 novembro, 2005

Gostava que as coisas fossem mais simples...

Sinto-me cansada de certas atitudes e de ter de repetir sempre as mesmas coisas. Sinto que estou constantemente num campo de batalha, dou comigo a ter de explicar tudo, a ter de pensar em tudo que mais ninguém pensa. Resultado, a minha cabeça não pára, não tem descanso, acabo por não ter paciência para o que devia. Recuso-me a viver pelos padrões de vida dos outros. Viveram como quiseram, criaram os filhos como entenderam. A minha noção de dinâmica familiar tem outra estrutura, outra motivação. Não quero que sejamos pais ausentes, como foram os meus e os do C., ausentes emocionalmente, bem entendido. Posso dizer que a minha relação com a minha começou com o divórcio dos meus pais, que se separaram por razões diversas. Posso dizer que a partir de então tornou-se minha confidente, confio plenamente nela e falo de tudo com ela e isso incutiu em mim um visão de família que difere da dos meus sogros, os tempos eram outros bem sei. Mas posso afirmar com td a certeza que falo menos xs com a minha mãe, mas ela conhece-me, o mm já não posso dizer dos meus sogros em relaçaõ aos filhos. E isto faz-me lembrar novamente os conselhos de Eduardo Sá sobre resgatar os erros dos nossos pais e eu tenho a certeza que quero estar presente na vida do bebecas, quero que sinta que pode contar-me coisas da vida dele e que, quando sair do ninho, anseie genuinamente voltar para casa dos pais e dar-lhes uma beijoca. Mas há dias em que me sinto cansada de batalhar... hoje é um deles.

27 novembro, 2005

Novidade...

Bem, depois de ter consultado alguns blogs de mamãs de primeira viagem como eu, senti-ne incentivada a criar o meu próprio blog, pq há tanta coisa acerca do meu querubim que eu gostaria de dizer e posso sempre, embora inconscientemente, ajudar alguma outra mamã em apuros. Quem tem bebés pequenos sabe que toda a ajuda é pouca... Gostava de começar por citar Eduardo Sá, que diz que é bom sinal qd os nossos filhos dizem que não gostam de nós e até fazem a mala, pq significa que somos pais que não cedem nem quebram ao primeiro arrufo. Disse ainda que há pais que não tocam nos filhos nem com um dedo, mas que os seus olhos espelham uma raiva e um ódio tão contidos, que aterrorizam as crianças, tornando-as exemplares pelo terror. Segundo ele, os pais devem ser como os antibióticos, cometer um erro de 8 em 8 horas, pq ao errar acabam por consertar a sua própria infância, apercebendo-se que estão a cometer os mesmos erros que os seus pais cometeram. Deixo-vos com este motivo de reflexão, pelo menos a mim deixou-me a pensar e a sentir-me menos culpada qd cometo erros com o meu bebecas, pq afinal estou longe de ser perfeita....